Resenha do Filme "Gattaca"


Em um futuro não tão distante, graças aos avanços da engenharia genética, os seres humanos são divididos em duas castas dicotômicas: os “válidos”, indivíduos programados in vitro para herdarem apenas as melhores características de seus genitores; e os “inválidos”, também conhecidos como “filhos da fé” ou “uterinos”, indivíduos que herdaram suas características através da seleção natural.

Nesta sociedade maniqueísta, os “inválidos”, considerados seres inferiores pois carregam em sua codificação genética doenças ou anomalias, não estão aptos para desempenharem certas atividades. Logo, os “válidos”, são predestinados desde o nascimento a assumir posições prestigiadas graças à sua superioridade genética.

Não existe mais o preconceito étnico, social, cultural ou sexual. A discriminação, conhecida como “geneism”, leva em consideração o sequenciamento de seu DNA. Agora sua célula é seu currículo e determina se você vai pilotar naves espaciais ou apenas limpá-las.

É neste cenário futurista que conhecemos Vincent Freeman (Ethan Hawke), um jovem “inválido”, obstinado a realizar seu sonho de embarcar em uma missão espacial para Titã, uma das luas de Júpiter. Vincent é desencorajado pela própria família desde criança, ainda jovem foge de casa para perseguir sua obsessão e após várias mudanças, finalmente começa a trabalhar como zelador em Gattaca, uma estação espacial.

O acesso de “inválidos” à Gattaca é praticamente impossível, Freeman decide então se arriscar e contatar uma espécie de “traficante de genes” (Tony Shaloub) que pretende fazer com que Vincent se passe por Jerome Morrow (Jude Law).

0 comentários:

Postar um comentário